O Sul de Minas é a maior região produtora de café arábica do mundo.
A região é formada por serras e montanhas com altitudes entre 850 e 1.250 metros.
O cultivo nas alturas somado ao clima ameno contribui para uma bebida diferenciada, caracterizada por uma certa doçura, notas florais e cítricas, leve acidez e bom corpo.
A Mogiana, uma das mais tradicionais regiões produtoras, fica no interior do estado de São Paulo e faz divisa com Minas Gerais.
Entre suas cidades destacam-se Franca, Mococa, Batatais, Altinópolis, Caconde e Tapiratiba.
Com altitudes entre 900 e 1.050 metros tem temperatura média anual de 20°C.
A maioria das fazendas tem excelente infraestrutura para a produção, com acesso à tecnologia e mão de obra qualificada.
O resultado dessa combinação é a produção de cafés arábica em grande escala, com bebidas encorpadas e adocicadas.
Os cafés do Cerrado de Minas Gerais são cultivados em altitudes entre 800m e 1.200m. O clima apresenta verão úmido e inverno ameno e seco. O grão produzido nesta região oferece cafés bem equilibrados, com aroma intenso, acidez delicada e notas de caramelo, chocolate e nozes.
Na parte de leste do estado, a região de Matas de Minas (com municípios como Diamantina, Viçosa e Araponga) produz um café tipo arábica com status de especial – e por isso muito exportado para destinos na Europa, Ásia e América do Norte.
Os grãos produzem uma bebida bem encorpada, com acidez acentuada, doçura também marcante, aroma de chocolate e sabor cítrico.
Já conhecido como um dos maiores estados do Brasil em produção agrícola, Goiás está investindo cada vez mais na produção, desenvolvimento, pós-colheita e certificação do café.
A maior parte dos produtores conta com sistemas de irrigação para obter uma boa produtividade e qualidade, com cafés de sabor e aroma requintados.
